domingo, 3 de fevereiro de 2008

O precursor dos ensinamentos gnósticos...

Samael Aun Weor

Domingo, 3 de Fevereiro de 2008

o quinto anjo do apocalipse de são joão.

DIA 27 OUTUBRO 2005 CELEBRAR-SE-Á OS 51 ANOS DO ADVENTO DE SAMAEL AUN WEOR: O GRANDE MESTRE GNÓSTICO DO SÉCULO XXSAMAEL AUN WEORAutor: Karl Bunn SAMAEL AUN WEOR: O GRANDE MESTRE GNÓSTICO DO SÉCULO XXDia 27 de outubro a comunidade gnóstica mundial celebra o advento de Samael - o Quinto Anjo do Apocalipse - o Senhor do Quinto Raio - O Logos de Marte - o Décimo Avatar de Vishnu. Mas, afinal, quem é Samael? Quantos, de fato, conheceram (ou conhecem) Samael? Qual seu papel na história contemporânea? Quê influências suas idéias exercem e exercerão sobre a cultura, a ciência e a religião do novo milênio? Como pode a humanidade admitir que o Avatar de Aquário já veio e se foi de nosso convívio? Onde está Samael agora? Sendo o Avatar um abridor de caminhos e aplainador de terrenos para a vinda do Cristo ou de Vishnu, quando virá o Cristo da Era de Aquário? Estas são algumas das mais palpitantes questões que os esoteristas modernos estão buscando compreender. Samael, no Talmud, Zohar e outros livros que comentam a Bíblia, é mencionado como um “Anjo Caído” (efetivamente, ele estava “caído” até o século passado, mas, para cumprir sua missão como Avatar da Era de Aquário, teve que levantar-se - e o fez magistralmente. Por isso, vale a pena conhecer sua vida e sua obra. (Porém, o que significa “levantar-se”?)O Apocalipse o descreve como o Quinto dos Sete. No esoterismo mais profundo e autêntico, Samael é conhecido como o Logos Regente de Marte. Modernamente, podemos dizer que Samael é o Senhor do Quinto Raio.Para aqueles que nunca ouviram falar de Samael torna-se necessário tecer alguns comentários acerca de sua obra e da sua missão terrena no século XX. Mesmo o leigo tem idéia de que é muito difícil a formação ou o nascimento de um Adepto ou Mestre de Sabedoria. E a maioria ignora que eles existem. Portanto, seguem valendo as perguntas: O que é um Mestre de Sabedoria? O que é “levantar-se”? [As respostas para essas perguntas v. encontra noutros textos, especialmente na seção "Iniciações"].Mas, poucos, pouquíssimos são os que chegam ao nível de “Mestre de Sabedoria” -- e Samael Aun Weor foi um desses poucos. Por isso, a Ele foi confiada a transcendental missão de ser o Avatar de Aquário, o esperado KALKI AVATAR, Décimo Avatar de Vishnu, o abridor de caminhos para a vinda do próprio Vishnu ou do Cristo Cósmico na Era de Aquário.O “Boddhisattwa” do Mestre Samael nasceu no dia 6 de março de 1917, no seio de uma família aristocrática em Bogotá, Colômbia, América do Sul. Foi batizado com o nome de Victor Manuel Gómez Rodríguez. Desde muito cedo demonstrou talentos e capacidades incomuns, como a de se lembrar de suas vidas passadas e a de se desdobrar em astral conscientemente. Ao fim de sua juventude já havia passado por diferentes escolas espirituais, como espiritismo, yoga, rosa-cruz e teosofia. Sempre levou uma vida nômade. Bem cedo recebeu a chave secreta do GRANDE ARCANO – que é o segredo dos segredos para quem quer o CAMINHO INICIÁTICO.Suas capacidades e sabedoria logo se tornaram marcantes. Ficou conhecido, no círculo esotérico de seu país, ao final dos anos 40, como “o jovem Mestre Aun Weor”. Falava com grande autoridade e todos que o escutavam sentiam a força que emanava de seu Ser.Os que o conheceram pessoalmente naquela época, não podiam deixar de notar duas coisas: seu amor à humanidade e sua extrema humildade, embora fosse altaneiro (jamais orgulhoso ou soberbo) com os ricos e poderosos.Em 1948 lhe foi revelado, no mundo espiritual, qual seria sua missão, conformada em três aspectos:1)Formar uma nova cultura. 2)Forjar uma nova civilização. 3)Criar o Movimento Gnóstico. Em 1950 é editado o primeiro livro do “jovem Mestre Aun Weor”. O trabalho que ele desenvolveu nessa época está bem detalhado no livro A HISTÓRIA DA GNOSE, escrito por seu primeiro discípulo, Julio Medina Vizcaino – Boddhisattwa do V. M. Gargha Kuichines.Um trabalho tão grande, para a época e o país, não poderia deixar de provocar reações. E a tempestade apareceu em forma de perseguições, calúnias, traições, etc. Em 1952, Aun Weor é preso sob a acusação de “curandeirismo”. Anos mais tarde, com a família (dois filhos pequenos e a esposa grávida do terceiro), teve que abandonar o país para não ser morto. Cruzou o Panamá e os países da América Central parte a pé, parte pegando carona, até chegar ao México, onde viveu até desencarnar em 1977.Em 27 de outubro de 1954, longe de tudo e de todos, outro acontecimento espiritual marca a vida de Aun Weor. No Templo Subterrâneo de Serra Nevada de Santa Marta, Colômbia, acontece o advento do Cristo Samael no Boddhisattwa Aun Weor. Aun Weor alcançava a Quinta Iniciação Maior e passou a assinar seu nome espiritual de forma completa: SAMAEL AUN WEOR.Dia 4 de fevereiro de 1962 iniciava-se, oficialmente, a Era de Aquário. Graças a um excelente trabalho desenvolvido por vários de seus discípulos, nessa época os livros do Mestre Samael Aun Weor já estavam sendo distribuídos e circulavam por diversos países da América do Sul. O número de adeptos já somavam vários milhares.A década de 70, especialmente, foi muito fecunda para o Mestre Samael Aun Weor. Além de haver escrito suas mais notáveis obras, criou também diversas novas instituições, abrangendo assim os principais segmentos sociais. O cronograma oficial das obras do Mestre Samael Aun Weor encontra-se aqui, nesta seção [ver A OBRA ESCRITA]. Dentre as diversas instituições criadas diretamente pelo Mestre Samael Aun Weor, está a plataforma de um partido político, o POSCLA – Partido Operário Socialista Cristão Latino Americano; um instituto de caridade, o ICU – Instituto de Caridade Universal; a Igreja Gnóstica Cristã Universal – IGCU - e uma instituição cultural – a AGEACAC. Em complemento a todo esse gigantesco trabalho, foram organizados e realizados diversos Congressos Mundiais, que chegavam a reunir mais de 3.000 (três mil) participantes.Toda essa larga trajetória de realizações bem sucedidas foi interrompida 90 dias antes da noite do Natal de 1977. Iniciava-se aí seu processo iniciático final, e, na noite de 24 de dezembro de 1977, ocorreu o desencarne do Mestre Samael Aun Weor. Terminava assim, em noite memorável, sua vida de sacrifícios e a Primeira Etapa de sua vida mística, de sua obra e de sua missão. Hoje, o Kalki Avatar da Era de Aquário vive como Mestre Ressurrecto no Tibet junto a inúmeros outros Mestres de Sabedoria que formam a Muralha Guardiã do Mundo. E, como outros seres dessa envergadura, periodicamente, realiza missões em diferentes partes do mundo, anonimamente. Por havermos acompanhado parte de toda essa história, sabemos diretamente que o Mestre Samael não foi um simples escritor esotérico, nem foi, simplesmente, um estudioso do hermetismo, ou, tampouco, o criador de mais uma simples seita, como querem os eternos detratores da Divina Gnose. Samael, além de haver encarnado todos os princípios espirituais que ensinou ao mundo no Século XX, soube também sintetizar a essência do buddhismo e do cristianismo; decodificou a ciência alquímica; rasgou os véus dos mistérios sexuais e abriu as portas da antropologia esotérica que nos dá o elo perdido para unificar e conciliar todas as culturas e civilizações do passado e do presente, do Oriente e do Ocidente. Assim como Deus se esconde em sua própria Creação, também o Kalki Avatar da Era de Aquário se oculta em sua própria obra. Porém, para alguns dos eternos inimigos da divindade, Samael Aun Weor é apenas o criador de uma das mais destrutivas seitas do século XX. Por paradoxal que pareça aos olhos dos não-iniciados, o Movimento Gnóstico iniciado por Samael é a única escola autenticamente iniciática que restou à humanidade aqui no Ocidente. Seus livros abordam de forma escancarada todo o processo de cristificação do ser humano que anela a autêntica Iniciação Branca. CONVITEAqueles que, após a leitura atenta destas palavras, quiserem se iniciar no estudo da ciência, da doutrina e da cultura que herdamos dos antigos gnósticos e do Venerável Mestre Samael, desde já ficam convidados a se inscrever no E, também, a conhecer detalhadamente as possibilidades espirituais da Divina Gnosis, sintetizadas aqui, neste autêntico Portal Gnóstico.

O quinto anjo toca a tronbeta e chama a ordem todos os iniciados que verdadeiramente queiram salvar suas virtudes e livrarem-se da morte segunda. O aviso foi dado agora só nos resta abrir os olhos a nossa volta e ver que a hora se aproxima... não desperdissemos tempo disse ele. Vamos a luta.

Santiago de Almeida Borges

os misterios sexuais da gnose

"É necessário receber a ressurreição enquanto vivemos".

OS MISTÉRIOS SEXUAIS DA GNOSE

Autor: Karl Bunn Há décadas a cultura ocidental vem sendo sacudida em suas crenças religiosas com as descobertas sucessivas de papiros e escrituras dos primórdios cristãos. Dois mil anos de mentiras e lorotas teológicas criadas e sustentadas pela igreja romana vem sendo pulverizadas a cada novo documento que chega ao grande público ou a cada obra criada em base a tradições ocultas [como o Código de da Vince]. O último desses petardos é O Evangelho de Judas – que da noite ao dia guinda o suposto traidor ao posto mais elevado dentre os doze apóstolos. Portanto, rememorar alguns aspectos, já publicados e dados a conhecer, não é algo desproposital. Vejamos:1. Elaine Pagels, uma das maiores autoridades herisiológicas da atualidade, ressalta um texto no Evangelho de Felipe que ridiculariza os cristãos ortodoxos [romanos], como se fossem ignorantes, por acreditarem literalmente na Ressurreição. - "É necessário receber a ressurreição enquanto vivem", diz Felipe [e receio que a própria senhora Pagels não sabe o que é isso em verdade. Mas isso é outra história]. Com idêntico propósito, Kuntzmann e Dubois escolheram um texto que se refere à Maria Madalena - " O círculo que cerca Jesus simboliza a comunidade perfeita dos pneumáticos (os gnósticos, os espirituais) particularmente Maria Madalena, da qual o "Evangelho de Maria" diz (p.18,13 - 15): "O Salvador a conheceu de modo indefectível. Por isso ele a amou mais do que a nós". Outros especialistas acham sugestiva a palavra “conheceu” devido à conotação bíblica desta palavra [manteve relações íntimas].2. Elaine Pagels se manifesta a respeito do que diz Felipe sobre Madalena: - " O Evangelho de Felipe contém um perfil do Jesus histórico muito diferente daquele que é retratado no Novo Testamento" - Elaine Pagels refere-se “ ... a que acompanha (o Salvador é) Maria Madalena. (Mas Cristo amava-a) mais que (todos) os discípulos, e costumava beijá-la (freqüentemente) nos lábios. Os outros (discípulos ofenderam-se)... e disseram-lhe: "Por que tu a amas mais que a todos nós?" O Salvador respondeu e disse-lhes: "Porque eu não os amo como(amo) a ela?... Grande é o mistério do casamento - sem ele o mundo não existiria. Agora, a existência do mundo depende do homem e a existência do homem do casamento". 3. Sim, grande é o mistério do casamento. Ah! Se, de fato, as pessoas soubessem... Se os “teólogos” despertassem!!! Largariam suas batinas e seus desvios sexuais para se dedicarem plenamente à sagrada prática dos Mistérios Sexuais, conforme descreve o próprio Felipe em “Os Mistérios da Câmara Nupcial”. Mas é pedir e esperar demais desses que viciaram seus intelectos na leitura de arcanos documentos. Sempre é mais fácil acomodar-se no imobilismo intelectual que vencer e superar os próprios vícios e déficits humanos. [Após estudar tudo isso e mergulhar a fundo em estéreis sistemas teológicos não há como não reconhecer nem aplaudir o grande feito de Samael Aun Weor, que no século passado, entregou de mão beijada as chaves do entendimento das teologias oriental e ocidental].4.

A teóloga australiana Barbara Thiering (Jesus, the man) afirma que Jesus era casado com Maria Madalena. A festa de noivado teria sido "As Bodas de Caná", uma das provas deste casamento (segundo os ritos de então). O episódio é apenas narrado por João. Se ali aconteceu o primeiro "milagre" de Jesus, porque os outros evangelistas ignoraram "As Bodas de Caná"? Há a lembrança de que os servos dirigiram-se à Maria, mãe de Jesus, para reclamarem o vinho e não à uma outra pessoa, o "dono da festa", o que seria normal? A dra. Thiering explana e esclarece esta e outras questões mais profundas no seu livro: "Jesus, the man". De fato, mais um mistério para os crentes adeptos do entendimento plano e superficial das sagradas escrituras.

As bodas de Caná e o milagre da transformação do vinho, sem dúvida, fazem parte dos mistérios do casamento que busca a cristificação [e não a mera procriação de criaturas para os Arcontes], e a consequente ascensão aos eons mais elevados do Pleroma gnóstico. Ao contrário do que afirmam os “doutores da igreja romana” o “casamento de Jesus” NÃO É uma demonstração da natureza não-divina de Jesus. É um fato concreto que atesta e mostra de forma indubitável que a natureza divina se constrói dentro da Câmara Nupcial e que jesus para encarnar e expressar o Cristo teve que praticar os ritos sexuais dos Mistérios da Câmara Nupcial com Maria Madalena – sua sacerdotiza e consorte sagrada. E até hoje os “doutores” continuam ignorando as duas naturezas distintas de Jesus. Confundem Jesus com o Cristo que se expressava nele. E o GRANDE MISTÉRIO é, justamente, esse: COMO ENCARNAR O CRISTO???Sem dúvida, só os gnósticos sabiam disso. Os gnósticos sabiam distinguir o Cristo de Jesus, e também sabiam como chegar à encarnação do Cristo praticando os Mistérios da Câmara Nupcial com suas consortes. Daí que só rindo mesmo da ingenuidade dos primeiros membros da igreja romana que havia proscrito esses Mistérios dentre seus sistemas de doutrinamento. O non sense alcança o infinito quando se crê [e ainda se ensina] – por exemplo - que um dia “os mortos ressurgirão de suas tumbas ou do fundo dos mares no juízo final”.Jesus e os apóstolos sabiam perfeitamente que os “mortos” são os “mortos-vivos” que sempre existiram e ainda existem em todas as partes. Os mortos-vivos são todos os 6,5 bilhões de criaturas humanas que caminham sobre a face do planeta, produzindo e consumindo, como se a vida fosse isso – e que os Deuses teriam se dado a tanto trabalho de construir todo um universo só para ver seus filhos se transformarem e se limitarem a agir e a ser como máquinas de consumo e de produção. [– Toc, toc, toc! Acorda, Néo...!!!!!]Como bem diz Felipe, ressaltado por Elaine Pagels, "É necessário receber a ressurreição enquanto vivemos". Essa ressurreição da carne se dá mediante delicados e sustentados processos alquímicos levados a efeito na Câmara Nupcial, durante um tempo médio de nove mil a 12 mil dias [noites]. Por isso mesmo, o “primeiro milagre” que o Iniciado deve fazer é “transformar a água em vinho” ou transubstanciar sua água da vida [ens seminis] em “vinho” [carne e sangue que não são nascidos de Adão ou do pecado original]. O próprio mistério da transubstanciação refere-se a isso: cristificar o próprio sangue – e como fazer isso sem conhecer e praticar os Mistérios da Câmara Nupcial?

29.04.2006

o que é gnose

Gnose é o conhecimento do que fomos (vidas passadas), do que somos (ontologia), de onde viemos (cosmologia), de onde estamos (conhecimento científico) e para onde iremos (escatologia)”.


O QUE É GNOSE

Autor: Karl BunnGnose, literalmente, quer dizer "conhecimento". Mas, se até os eruditos e as pessoas cultas desconhecem (ou conhecem de forma equivocada) o que é Gnose, logo, o grande desafio que se apresenta aqui é aprender a distinguir o simples conhecimento acadêmico, a simples erudição e a simples cultura intelectual de "conhecimento revelado" ou "conhecimento divino".
Inicia-se aqui, então, o mesmo drama de tantos outros incompreendidos do seu tempo, como Karl Gustav Jung, nascido em 26 de julho de 1875, no lugarejo de Kresswil, Cantão de Thurgau, Basiléia, Suíça. Jung foi – e ainda é - vítima de um raro fenômeno que ilustra bem o que estamos tentando dizer. Para muitos, Jung é considerado um homem religioso, um místico, um bruxo, um esoterista (mas, isso era a última coisa que passava pela sua cabeça). Mas, em vida sempre se negou a seguir e a professar a doutrina de seu pai (pastor luterano) ou qualquer outra religião. Suas inquietudes espirituais só foram preenchidas e resolvidas quando teve acesso à “Divina Gnosis” e à “Alquimia” - justamente duas formas do conhecimento antigo muito ligadas ao gnosticismo clássico. É que Jung, como os gnósticos, negava-se a fazer parte de um sistema religioso morto.
Por isso, dedicou sua vida à busca, à compreensão e à explicação de Deus como algo vivo, concreto e experimentável, fazendo dessa busca a base de todo o seu trabalho. Como conseqüência dessa atitude, que sustentou ao longo de toda sua larga existência, de um lado conseguiu o desprezo dos religiosos, crentes e teólogos por jamais aceitar, como vaca de presépio, as arengas de uma fé destituída de vida e conteúdo, e de outro, recebeu o descaso e o escárnio dos supostos homens de ciência (os que se dizem homens de saber). É que Jung não via nenhum inconveniente em mesclar Deus com os objetos da pesquisa científica ortodoxa – algo que horroriza hoje as mentes acadêmicas.
É aqui, então, que jaz o grande desafio de levar ao público não-iniciado os mistérios da “Divina Gnosis”, a mesma que deu a Jung (e a tantos outros ao longo da história) as respostas que buscava para suas inquietudes espirituais. Aqui, já aparece a primeira e grande diferença entre um "gnóstico" e um "crente".
O gnóstico sabe por experiência direta; não precisa seguir ninguém, nem a religião, nem a ciência. Já o crente é um seguidor, e, tudo que julga saber é extraído do trabalho de terceiros; é alguém sem idéias próprias; alguém que não aprendeu a pensar por si mesmo. Um gnóstico não tem opiniões; ele vivencia por si mesmo as verdades e realidades do mundo, da vida e do universo. Um crente só tem opiniões porque jamais experimentou coisa alguma por si mesmo. Somente se limita a ler, a acreditar e a seguir teorias e dogmas - sejam eles científicos, filosóficos ou religiosos.
Ao contrário do que dizem os inimigos da Gnose, o gnóstico não é um fanático nem um inimigo social ou das religiões. Um gnóstico, simplesmente, quer saber por si só, diretamente, sem intermediários, e ir além da esfera das opiniões pessoais e das especulações meramente intelectuais. O gnóstico trabalha com capacidades desconhecidas de cognição que estão dentro de si para experimentar diretamente as grandes verdades do mundo real. Todas as controvérsias que surgiram nos primeiros tempos do cristianismo – e que ainda são alimentadas no mundo moderno - são devidas, justamente, ao fato de a Gnose designar um conhecimento mais profundo das verdades dogmáticas que eram apresentadas aos fiéis da época. Teódoto, por exemplo, conceituava que "a filosofia gnóstica é como uma espécie de visão imediata da verdade", ou seja - e isso é muito importante: gnose é algo distinto da simples erudição adquirida através de leituras e estudos teóricos. Especialmente nos dias atuais, quando a ciência e a educação preconizam um conhecimento puramente intelectual, empírico e mecânico, isso se torna importante. Sem nenhum ranço de fanatismo, e apenas para salientar um aspecto da gnose em seu mais exaltado grau, o fato é que as lideranças políticas e religiosas de todos os tempos sempre temeram e detestaram a gnose e os gnósticos justamente por causa da implicação social das possibilidades que esse conhecimento oferece: um gnóstico não depende de ninguém e de nada porque se desapegou de tudo e de todos; vive de Deus e para Deus.Para melhor compreender a profundidade das implicações dessa realidade, basta examinarmos algo da história e das tradições religiosas antigas. Por exemplo, Jesus respeitava as leis, a sociedade, a família, o governo, tudo. Mas, não era dependente do sistema religioso da época. Reuniu tal poder em si mesmo que, literalmente, podia tudo. Moisés, pelo poder divino que reuniu em si, conseguiu libertar o povo judeu do cativeiro no Egito, contra a vontade do Faraó. Buddha, quando conheceu a realidade da vida, largou tudo e buscou a iluminação (ou libertação do jugo e dos poderes da matéria). Enoch, pela sua fé e devoção, foi levado ao céu em corpo e alma. Isaías foi serrado ao meio porque se negou a comer alimento servido aos ídolos ou falsos deuses. Sócrates tomou cicuta e morreu feliz defendendo suas idéias até o último instante. Jâmblico, o grande mago, podia materializar Anjos e Deuses, e com eles conversava frente a frente. Samael Aun Weor, no século XX, devotou toda sua vida a aplainar os caminhos e a preparar o terreno para a vinda do Cristo em Aquário (algo que deve suceder após a Grande Catástrofe).